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O ministro Paulo Medina, investigado por integrar a máfia que negociava sentenças judiciais em favor dos bingos, pediu hoje pela manhã novo afastamento ao STJ (Superior Tribunal de Justiça). No documento enviado ao presidente do STJ, ministro, Raphael de Barros Monteiro Filho, ele pede ainda para a Corte abrir uma comissão de sindicância para investigá-lo internamente, como costuma fazer todo funcionário público de alto escalão quando é flagrado em ato ilícito, na tentativa de parecer probo.
O ministro Paulo Medina, investigado por integrar a máfia que negociava sentenças judiciais em favor dos bingos, pediu hoje pela manhã novo afastamento ao STJ (Superior Tribunal de Justiça). No documento enviado ao presidente do STJ, ministro, Raphael de Barros Monteiro Filho, ele pede ainda para a Corte abrir uma comissão de sindicância para investigá-lo internamente, como costuma fazer todo funcionário público de alto escalão quando é flagrado em ato ilícito, na tentativa de parecer probo.
Medina já estava afastado temporariamente do STJ por problemas médicos. Essa licença só dura até o dia 18 deste mês. No novo pedido, ele pede para ficar afastado até a conclusão dos trabalhos dessa comissão de sindicância, e durante o novo período de afastamento, Medina continuará recebendo normalmente seu salário, de R$ 23,2 mil mensais.
Para a comissão de sindicância ser aberta, é preciso que ela seja aprovada pelos 33 ministros do STJ. Em votação, eles escolherão três ministros para integrar essa comissão. Essa não será a primeira sindicância do STJ. Em 2001, o tribunal investigou o ministro Vicente Leal. A sindicância durou 1 ano e ao final da investigação o ministro foi aposentado compulsoriamente e continuou recebendo pelo resto da vida seu polpudo salário.
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Nesse tribunal (assim mesmo, com letra minúscula) se premia o bandido, dando-lhe férias eternas e muito bem remuneradas, pois a aposentadoria compulsória é a pena máxima para os bandidos de dentro dos tribunais superiores ou do supremo.
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