quarta-feira, novembro 28, 2007

Hugo Chávez. O Rei, o Dono do Mundo e o Falastrão.

¿Porqué no te callas?
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A queda do governo Hugo Chávez é mais que previsível, porém, sua logorréia, tem cuidado de agilizar esse epílogo.
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Apesar dos avanços sociais promovidos pelo governo de Hugo Chávez Frias na Venezuela, todos sabemos da impossibilidade de se perpetuar no poder como pretende.
Além da sua verborragia na qual tropeça a cada pronunciamento, contra ele são divulgadas as calúnias mais mesquinhas, concebidas pelas novas fabricas de escândalos da propaganda política – como National Endowment for Democracy, Freedom House etc. – subsidiadas pelo governo do presidente dos Estados Unidos, George W. Bush. Dotada de recursos financeiros ilimitados, essa máquina de difamar manipula os veículos da mídia (ou seja: os jornais de referência) e as organizações de defesa dos direitos humanos, recrutadas, por sua vez a serviço de sinistros desígnios.
Profissionais na arte macabra de difamar, estas instituições americanas conseguem retirar das primeiras páginas dos maiores veículos de circulação, os principais feitos do presidente venezuelano à frente do poder. Por acaso não foi Chávez que devolveu a dignidade da condição de cidadãos a cerca de cinco milhões de marginalizados desprovidos até de documentos de identidade, entre eles indígenas? Não foi esse falastrão irrecuperável que retomou o controle da estatal Petróleos de Venezuela S.A. (PDVSA)? Não foi esse coronel golpista que desprivatizou e devolveu ao setor público a principal empresa de telecomunicações do país, bem como a companhia de eletricidade de Caracas? Não foi esse arrogante que nacionalizou os campos petrolíferos do Orinoco? Não foi esse inimigo dos Estados Unidos que reservou parte do dinheiro do petróleo à obtenção de uma autonomia efetiva ante as instituições financeiras internacionais, e mais outra parte para o financiamento de programas sociais?...
Pois é!...
A habilidade dos governos americanos em desacreditar governos que não lhes são simpáticos, juntada à verbiagem chavista, fez encobrir os fatos de que mais de 3 milhões de hectares de terra foram distribuídos entre os trabalhadores rurais; que milhões de adultos e crianças foram alfabetizados; que milhares de postos médicos foram instalados nos bairros populares de quase todas as cidades venezuelanas; que dezenas de milhares de pessoas sem recursos e que sofriam de problemas oculares receberam cirurgia gratuita; que os produtos alimentícios básicos são subvencionados e oferecidos aos mais carentes a preços 42% abaixo do mercado; que a duração da jornada semanal de trabalho passou de 44 para 36 horas, enquanto o salário mínimo elevou-se a 204 euros mensais, o mais alto na América Latina depois da Costa Rica; que a pobreza, entre 1999 e 2005, caiu de 42,8% para 33,9%, enquanto a população vivendo da economia informal diminuiu de 53% para 40%.
Diante desses resultados e falando o que costuma falar, não é de surpreender que o presidente Hugo Chávez tenha se tornado, para os que ainda se acham "senhores do mundo" e seus agentes comprados a preço de ouro, em um homem a ser derrubado.
Apesar dos êxitos obtidos na política internacional, a inabilidade desse fanfarrão ao improvisar discursos tem-lhe levado a confrontos desnecessários como o da semana passada com o presidente da Colômbia Álvaro Uribe, e o da semana retrasada com o rei Juan Carlos da Espanha que lhe interpelou em voz alta em público:
¿Porqué no te callas?
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terça-feira, novembro 06, 2007

Um Ministro do STF Põe um Ponto Final na Ficha Criminal de Ronaldo Cunha Lima

Ministro Joaquim Barbosa do Supremo Tribunal Federal - Uma luz no fim do túnel.
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“Considero um escárnio para com a Justiça brasileira e especialmente para com o Supremo Tribunal Federal.” Essas foram as palavras do ministro Joaquim Barbosa ao comentar a renúncia de Ronaldo Cunha Lima na quarta-feira passada (31/10). Para ele, o deputado manobrou juridicamente o processo durante 14 anos.
Ontem, Cunha Lima, ex-governador da Paraíba, seria julgado pelo Plenário do STF pela tentativa de assassinato de seu antecessor no governo estadual Tarcísio Burity, crime ocorrido no dia 5 de novembro de 2003, há exatos 14 anos da data do julgamento que aconteceria na Suprema Corte.
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“Ele tem o direito de renunciar ao mandato, mas é evidente a segunda intenção. O que ele quis foi impedir que a Justiça se pronunciasse, uma renúncia a cinco dias do julgamento tem como objetivo precisamente isso: impedir que a Justiça funcione”, enfatizou o ministro.
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Na tarde de ontem (5/11), seguindo a orientação do relator Ministro Joaquim Barbosa, o plenário do STF começou a analisar se julgará o ex-deputado Ronaldo Cunha Lima, mesmo que ele tenha renunciado a seu mandato no último dia 30. Até o momento, quatro dos 11 ministros votaram pela continuidade do processo no Supremo. A votação continuará na próxima semana face um pedido de vistas ao processo.
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Para o STF a atitude de Ronaldo Cunha Lima assumiu um “caráter de fraude” e de “abuso de direito”. “A conveniência de ser julgado por um juízo de iguais não deve ter surgido às vésperas do julgamento no Supremo.”
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Acostumado a manobrar todos as instituições paraibanas para acobertar as suas falcatruas e as do seu filho quando à frente da Sudene, esse embolador parece que encontrou alguém com sangue no olho para mandá-lo para a cadeia.
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quinta-feira, novembro 01, 2007

Ronaldo Cunha Lima

De poeta embolador a revolucionário fajuto, este moleque diz enfim a que veio.
Vergonha para Guarabira e para esta Paraíba, tão abusada por políticos dessa estirpe.
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Texto da Revista Época on Line:
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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa acusou o deputado e ex-governador da Paraíba Ronaldo Cunha Lima (PSDB-PB), que renunciou ao mandato na tarde desta quarta-feira (31), de ter manobrado para escapar do julgamento da Corte. Na próxima segunda-feira (05), Cunha Lima seria julgado no STF pela tentativa de homicídio, em 1993, do adversário político Tarcísio Burity. Com a renúncia, ele perde o direito ao foro privilegiado e o caso volta para a Justiça comum.

"Esse homem manobrou e usou de todas as chicanas processuais por 14 anos para fugir do julgamento. O ato dele é um escárnio para com a Justiça brasileira em geral e para com o Supremo em particular”, disse o ministro Joaquim Barbosa, que é relator do processo.
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