quinta-feira, abril 26, 2007

Bento XVI: Quase Cagado e Cuspido!

Só falta esse humor e essa criatividade,
indispensáveis a todo ser humano
verdadeiramente bom de coração!...
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Dedico este texto ao paraibano Francisco de Assis Vilar, amigo e colega da "minha menina" Nadja Rolim, na Fundação José Américo de Almeida.
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Ontem foi negado pela Câmara dos Deputados, o direito de Frei Galvão - futuro São Galvão - ter um dia feriado nacional em sua homenagem, proposto pelo Senado através de projeto do senador Francisco Dorneles. Achei ótimo. Dei até boas risadas ao saber. Parece realmente que tem gente acordando desse pesadelo de dois mil anos.
Essa história de adoração a seres invisíveis, estacionados sobre nossas cabeças, responsáveis pelos relâmpagos e seus trovões, inundações, terremotos e vulcões, vem desde a idade da pedra lascada – ou antes, sabe-se lá! - onde nossos heróicos antepassados não tinham como explicar fenômenos tão medonhos.
Esses medos foram passando de geração a geração, sendo acrescidos da criatividade de cada uma delas como “presente” à futura.
Cada povo criou um deus para cada uma das suas necessidades ou cada um dos seus medos: medo da morte, medo das doenças e pragas, das calamidades, dos predadores e do desconhecido. Os escritos mais antigos – datados de até 3.600 anos A.C., falam da religião Suméria, Védica e Egípcia. Eram religiões politeístas, ou seja, com diversos deuses, todos prontos para atende-los ou para se vingarem deles mesmos quando merecessem. O deus principal dos egípcios era Rá, Ísis era do amor e Khnum o que controlava as águas do rio Nilo; já para os gregos, Zeus era o deus de todos os seus deuses, Afrodite a deusa do amor, Heros o da paixão e Posseidon o dos mares; na religião Nórdica, Odin é seu deus líder, Freya a deusa do amor e Ran o do mar; na Ubanda, Oxalá é o deus geral, Iemanjá é a deusa dos mares e Oxum o do amor.
As religiões monoteístas – com um único deus – vieram em seguida, como o judaísmo, o zoroastrismo, o bahaismo, o islamismo, sikhismo e o cristianismo, onde o termo “Deus” refere-se à idéia de um ser Supremo, Infinito, Perfeito, criador do universo, que seria a causa primeira e fim de todas as coisas. Desse modo, os povos da mesopotâmia deixaram de pronunciar seu nome diretamente, apenas se referindo a "Ele" como "O" Salvador ou "El" Salvador, "O" Criador ou "El" Criador e "O" Supremo, e assim por diante, não correndo sequer o risco de escrever “Ele” sem ser com letra maiúscula – costume ou medo que dura até hoje. Como todas essas outras religiões são anteriores ao cristianismo, nada mais fizeram os fundadores do cristianismo do que copiar essas tradições, após escolherem Jesus como líder e moldarem sua história – sessenta anos após sua morte – como melhor lhes convinha. Essas características foram reveladas aos homens através de textos contidos nos Livros Sagrados, quais sejam: o Bhagavad-Gita, dos vaishnavas; o Tanakh, dos judeus; o Avesta, dos zoroastrianos; a Bíblia Sagrada, dos cristãos; o Livro de Mórmon, dos santos dos últimos dias; o Alcorão, dos muçulmanos; o Guru Granth Sahib dos sikhs; o Bayan Persa, dos babis; e o Kitáb-i-Aqdas, dos bahá'ís.
Os orientais criaram sistemas filosóficos, que substituíram os deuses por conceitos não teísticos, como o budismo, o taoísmo e o confucionismo.
Contrapondo-se à visão do teísmo, o ateísmo nega a existência de deus ou dos deuses. Para alguns ateus, o conceito deus deixou como sequela para a humanidade uma inumerável quantidade de tradições e costumes, mantidas em seu nome, que conduziram o ser humano a um segundo plano, fato este que fez girar a roda da história contra ele mesmo, subjugando-o à vontade deste conceito intangível, e limitando sua vida e sua criatividade por gerações e gerações.
Já a visão panteísta, sustenta que o Universo inteiro é o próprio deus. Assim: "deus é o universo, e o universo é deus".
Com o passar do tempo, essas religiões foram subjugadas sob a tutela das autoridades dominantes, as quais se transformaram em governantes divinos ou enviados pelos deuses. Dessa forma, a religião é simplesmente um meio para se dominar a massa. Napoleão Bonaparte disse que: “o povo não precisa de deus, mas precisa de religião”, o que quer dizer que a massa necessita de uma doutrina que lhe discipline e lhe estabeleça um rumo, sendo que, o deus utilizado para isso, é um detalhe meramente secundário.
Pois é! E agora, nosso país está se preparando para receber o representante desse deus aqui na terra que é o papa Benedictus XVI, também denominado de Santo Padre ou Sumo Pontífice, líder dessa igreja católica de passado horrivelmente criminoso e presente omisso e repleto de escândalos de pedofilia.
Este texto era apenas para falar dos gastos e dos excessos dessa recepção, mas, perdi a rota - ou achei - e vou deixar pra depois, pra não ficar muito longo.
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sexta-feira, abril 20, 2007

Max Benedictus XVI: Desmantelando o Céu."

Espelho, espelho meu: existe lá no céu, alguém mais poderoso do que eu?
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A partir de hoje, o céu não tem mais um pedaço que era chamado de limbo, e servia "apenas" para abrigar as "almas" das criancinhas que morriam sem receber o "batismo salvador", bem como as dos suicidas, se não me falha a memória de ex-coroinha.

A cada dia que passa, o cristianismo, em todos os seus modelos de religiões, vai se esfacelando, face as tentativas desesperadas para manter essa mentira de dois mil anos.

Santos são cassados, outros nomeados para agradar determinados países, páginas da bíblia são "rasgadas" diante do alto teor de racismo, sexismo e outros preconceitos nelas contidos, sem falar nas mentiras insustentáveis que recheiam suas páginas.

Agora há pouco, "sua santidade" Benedictus XVI, acaba de decretar o desmantelamento do "limbo", aquela "creche flutuante", criada apenas para abrigar bebês de segunda classe, ou seja: não portadores de batistério, único passaporte para o paraíso, onde uma creche de luxo, dirigida e mantida por anjinhos loiros e de olhos azuis continua existindo, agora adaptada para receber também esses bebês excomungados..

Quando deixaremos de guiarmo-nos por palavras contidas nessa "história de Trancoso" como, paraíso, inferno, purgatório (parece que esse já acabou também), anjo, arcanjo, ressurreição, espírito santo, santíssima trindade, bíblia sagrada, santa eucaristia, ave maria, salve rainha, terço, e etc. etc. etc.? E principalmente esse inverossímel e hilariante juramento:

Credo
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Creio em Deus Pai Todo-Poderoso,
criador do céu e da terra.
E em Jesus Cristo, seu único Filho Nosso Senhor,
o qual foi concebido pelo poder do Espírito Santo,
nasceu de Maria Virgem,
padeceu sob Pôncio Pilatus,
foi crucificado, morto e sepultado,
desceu aos infernos,
ao terceiro dia ressurgiu dos mortos,
subiu ao Céu, está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso,
de onde há de vir a julgar os vivos e mortos.
Creio no Espírito Santo.
Na Santa Igreja Católica,
na comunhão dos santos,
na remissão dos pecados,
na ressurreição da carne,
na vida eterna.
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Amém
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Putz!!! É demais pra minha benevolência.
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terça-feira, abril 03, 2007

Controladores de Vôo: Quase um Apagão de Hierarquia...

Sabotadores...
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Toda a nação chegou a pensar, em algum momento dessa crise aérea que já se prolonga por seis meses, se não estaria havendo sabotagem por parte dos próprios controladores de vôo.
Com aquela primeira quebra de equipamento logo após o acidente do jato Legacy com Boeing da Gol, todos tomamos conhecimento da fragilidade do sistema: falta de equipamentos sobressalentes para substituir os já sucateados, formação de mão de obra especializada em quantidade suficiente para que o sistema pudesse funcionar com segurança para todos, além da necessidade da criação de um grupo de estudos para deliberar sobre a desmilitarização do setor e equiparação salarial com os controladores civis.
A idéia de sabotagem apenas deve ter passado pela cabeça de cada um, mas, em momento algum, vi a imprensa ou mesmo os superiores militares e civis desses controladores os acusarem de motim.
A cada final de semana prolongado, um novo apagão aéreo; quebrava um equipamento vital em Brasília, e no outro dia quebrava equipamento semelhante em Curitiba; a aparelhagem revisada há apenas algumas semanas atrás, passava a apresentar defeito às vésperas do novo feriadão; queda de energia na sala dos controladores em Brasília, e queda de energia elétrica na sala dos controladores de vôo em São Paulo...
As imagens dos jornais televisivos eram desesperadoras: atendentes de empresas aéreas acuados entre os aviões às suas costas sem decolarem, e os passageiros com os bilhetes nas mãos e aos gritos nas suas frentes; crianças e idosos dormindo sobre malas nos saguões dos aeroportos; passageiros com fome, sede, sono, e sabe-se mais o quê... Não! Não poderia ser sabotagem com toda uma nação... a sua pátria, os seus irmãos...
Foi horrível e deprimente ontem, saber que foi tudo sabotagem mesmo!... Foi pura sacanagem, falta de honradez, de dignidade na hora de lutar pelo que achavam ser direito deles. Foi um golpe baixo e sujo com todo o país, que preferiu acreditar que eles jamais jogariam tão sujo, jamais seriam tão mesquinhos, tão insensíveis.
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segunda-feira, abril 02, 2007

Carlos Heitor Cony...

Apenas a Sombra
do Grande Cronista.
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É uma pena que, depois de um passado tão engajado e brilhante, nosso cronista tenha optado por temas tão sem importância. Mesmo quando acerta na mosca, o desenvolve de forma bisonha, adotando uma postura infantil e às vezes até reacionária.
Talvez por conta de ser ex-seminarista, fez duas coberturas das viagens papais ao Brasil com uma beatitude exemplar. Espero que faça esta próxima também e que se atenha apenas a esse tema daqui até sua morte, ajudando assim a essa massa de peregrinos esperançosos a acabarem enxergando melhor.
Em sua crônica de hoje, tratando da preferência do homem europeu pela mulher (prostituta) brasileira, saiu-se com essa: "Mais uma vez a Europa se curva diante do Brasil". Ora! Não me lembro de ter visto alguma vez a Europa se curvar diante do Brasil e, neste caso da preferência pela "mulher" brasileira, ela estava era muito bem erguida... pronta pra guerra.
Não dá mais pra aguentar tantas bobagens.
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