Dom José Cardoso Sobrinho.
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Tendo como lema em seu brasão episcopal In obsequio Jesu Christi (A serviço de Jesus Cristo), esse atordoado ser, representante desse “Conto da Carochinha” que é o catolicismo, resolveu “punir” com a excomunhão (pena eclesiástica que exclui crédulos do gozo da totalidade dos bens espirituais) todos os envolvidos com o aborto levado a efeito na menina de nove anos, 1,37 m de altura e 33 quilos, que estava grávida de gêmeos após estupros contínuos por parte do próprio padrasto. Estão condenados, por ordem dessa aberração cromossômica que ocupa o posto deixado pelo inesquecível Dom Hélder Câmara, os advogados, juízes, familiares da criança e equipe médica que viabilizaram esse aborto em tempo recorde, impossibilitando a ação funesta desse psicopata. Psicopata, sim! Não acredito que alguém que é obrigado a abdicar das delícias do sexo por toda a vida tenha algum grau de normalidade. Mesmo que se, em vez de resignar-se com essa castração compulsória, houver optado por aderir à prática comum aos conventos, sacristias e seminários, onde rola o maior auê quando as luzes são apagadas. A prova das alucinações intelectuais que a falta de sexo ou seu uso com imenso sentimento de culpa é capaz de provocar em quem se relaciona assim com esse prazer, é que, esse representante do Vaticano aqui em Pernambuco, absolveu da excomunhão o padrasto das crianças abusadas. No plural mesmo, já que, há mais de quatro anos, abusava também de uma irmã da grávida, que tem sérios problemas mentais.
Ainda bem que a autoridade moral desse suposto donzelo não vai além do seu próprio quarto de dormir, senão teríamos que assistir a essa criança de apenas nove anos, gerar em seu frágil corpo, dois embriões que, no seu impúbere útero, foram assentados por quem lhe devia abrigo e respeito.
Essa anomalia que perambula arrastando sapatos lilás pela nave central das igrejas católicas pernambucanas, e exibindo ameaçadoramente imenso crucifixo pendente sobre o peito, bem que tentou amedrontar familiares da pequena e indefesa criança, mas, o Ministério Público, o Judiciário e a Junta Médica não lhe deram tempo de usar sua arma preferida: a palavra mentirosa e mórbida desferida contra pessoas intelectualmente desprevenidas.
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