terça-feira, novembro 06, 2007

Um Ministro do STF Põe um Ponto Final na Ficha Criminal de Ronaldo Cunha Lima

Ministro Joaquim Barbosa do Supremo Tribunal Federal - Uma luz no fim do túnel.
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“Considero um escárnio para com a Justiça brasileira e especialmente para com o Supremo Tribunal Federal.” Essas foram as palavras do ministro Joaquim Barbosa ao comentar a renúncia de Ronaldo Cunha Lima na quarta-feira passada (31/10). Para ele, o deputado manobrou juridicamente o processo durante 14 anos.
Ontem, Cunha Lima, ex-governador da Paraíba, seria julgado pelo Plenário do STF pela tentativa de assassinato de seu antecessor no governo estadual Tarcísio Burity, crime ocorrido no dia 5 de novembro de 2003, há exatos 14 anos da data do julgamento que aconteceria na Suprema Corte.
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“Ele tem o direito de renunciar ao mandato, mas é evidente a segunda intenção. O que ele quis foi impedir que a Justiça se pronunciasse, uma renúncia a cinco dias do julgamento tem como objetivo precisamente isso: impedir que a Justiça funcione”, enfatizou o ministro.
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Na tarde de ontem (5/11), seguindo a orientação do relator Ministro Joaquim Barbosa, o plenário do STF começou a analisar se julgará o ex-deputado Ronaldo Cunha Lima, mesmo que ele tenha renunciado a seu mandato no último dia 30. Até o momento, quatro dos 11 ministros votaram pela continuidade do processo no Supremo. A votação continuará na próxima semana face um pedido de vistas ao processo.
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Para o STF a atitude de Ronaldo Cunha Lima assumiu um “caráter de fraude” e de “abuso de direito”. “A conveniência de ser julgado por um juízo de iguais não deve ter surgido às vésperas do julgamento no Supremo.”
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Acostumado a manobrar todos as instituições paraibanas para acobertar as suas falcatruas e as do seu filho quando à frente da Sudene, esse embolador parece que encontrou alguém com sangue no olho para mandá-lo para a cadeia.
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