quinta-feira, março 29, 2007

Torturador Muda de Nome.

Monumento Tortura Nunca Mais - Rua da Aurora - Recife.
Alterações na imagem: Rodolfo Vasconcellos.
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Esconder-se atrás de um novo nome, parece ser regra entre torturadores, após constatarem que seus crimes foram descobertos, e que, todas as tentativas para encobri-los, foram vãs.
Talvez, se tivessem a firmeza de caráter que lhes faltou quando, levados por objetivos menores, praticaram seus crimes, tomassem a corajosa decisão de confessar aquelas suas escolhas equivocadas e merecerem, a partir de então, um pouquinho de condescendência de suas vítimas diretas e indiretas.
Talvez ainda, se acolhessem amor em seus corações, optassem, em nome de um futuro mais digno para seus filhos (filiados), por estancar definitivamente a sangria dessa fétida ferida no caráter, em vez de tentar apenas com placebos, encobri-las.
Mas, como já dissemos, isso requereria firmeza de atitudes, inteireza de postura, resistência às tentações pecuniárias e de promoções profissionais.
Quem se curva à fraqueza de subjugar um semelhante acuado, desarmado, amarrado e amordaçado – física ou psicologicamente - com certeza, carrega no bojo de suas práticas sombrias, a calúnia falsamente documentada, a história invertida, um simples lapso transformado em crime hediondo.
E esses condenáveis delitos que são as torturas em todas as suas formas, se revestem de uma brutidade sem par quando, para alcançar objetivos tão mesquinhos ou abrandar suas invejas, esses mercenários os praticam contra seus pares ou pessoas do seu próprio ciclo de amizade, contando com seu possível silêncio por conhecer a grandeza de caráter da sua vítima.
O PFL não é o primeiro torturador que muda de nome para encobrir seu funesto passado, nem ao menos é essa a primeira vez que o faz. Antiga ARENA, partido que, sabiamente, tornou-se majoritário num bi-partidarismo imposto pela ditadura de 1964, apoiou todos os atos de tortura e extermínio de jovens brasileiros e brasileiras idealistas, que deram suas vidas pela mais justa das causas: a liberdade. E ainda ousa autoproclamar-se DEMOCRATAS, tendo como seus principais líderes, politiqueiros do calibre de Antonio Carlos Magalhães, Marco Maciel e Jorge Bornhausen.
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