A agonia de um criminoso.
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Hoje, o Supremo Tribunal Federal apreciou a Ação Penal/333 que analisa a competência do STF para julgar o ex-deputado federal Ronaldo José da Cunha Lima - após este empreender fuga através de uma renúncia nauseante do mandato que a gente humilde da Paraíba lhe outorgou - em ação criminal por tentativa de assassinato de Tarcísio Burity há 14 longos anos. Na época, mais conhecido como “Runaldo”, face a grande quantidade de Rum Montilla que ingeria todos os dias e o dia todo, o então governador da nossa Paraíba, após encher a cara num almoço com capangas e correligionários, saiu à caça do adversário, e disparou traiçoeira e covardemente com arma de fogo contra a cabeça do indefeso e desarmado Burity, acertando-lhe a boca. Em seguida - naquele tempo já agia assim - empreendeu fuga em direção a Campina Grande, sendo preso em plena rodovia pela Polícia Rodoviária Federal antes de alcançar seu objetivo, e liberado em seguida sabe Deus a que custo.
Hoje, o Supremo Tribunal Federal apreciou a Ação Penal/333 que analisa a competência do STF para julgar o ex-deputado federal Ronaldo José da Cunha Lima - após este empreender fuga através de uma renúncia nauseante do mandato que a gente humilde da Paraíba lhe outorgou - em ação criminal por tentativa de assassinato de Tarcísio Burity há 14 longos anos. Na época, mais conhecido como “Runaldo”, face a grande quantidade de Rum Montilla que ingeria todos os dias e o dia todo, o então governador da nossa Paraíba, após encher a cara num almoço com capangas e correligionários, saiu à caça do adversário, e disparou traiçoeira e covardemente com arma de fogo contra a cabeça do indefeso e desarmado Burity, acertando-lhe a boca. Em seguida - naquele tempo já agia assim - empreendeu fuga em direção a Campina Grande, sendo preso em plena rodovia pela Polícia Rodoviária Federal antes de alcançar seu objetivo, e liberado em seguida sabe Deus a que custo.
Nossa Paraíba de tantas bravas histórias, tem caminhado ao longo de muitos anos comandada pelo que há de mais asqueroso na já podre política brasileira. Sua população, predominantemente, é de funcionários públicos das três esferas, o que transforma essas pessoas - substancialmente os não concursados - em escravos dessa escória social, principalmente por serem, em sua grande maioria, desqualificados profissionalmente - com raríssimas e honrosas exceções - valendo-se de bajulações para alcançarem cargos de destaque em empresas públicas e fundações. Sua capital tem nome de político (de tristes e criminosas histórias), outras cidades seguiram o mesmo caminho. Seus políticos ainda são comandados pela necessidade de nomear estádios de futebol, viadutos, escolas e bairros inteiros com nomes dessa corja indecorosa quando ainda em vida, ou de parentes deles, inclusive os dinossauros que comandaram o golpe militar de 64. A assembléia legislativa e a câmara de vereadores da capital, escolhem para presentear com o título de cidadão paraibano ou pessoense, pessoas do calibre de Fernando Collor de Melo e o Bispo Edir Macedo.
No encaminhamento dos seus votos, corei envergonhado ao ver um político de longa história do meu querido Estado, já havendo passado pela governadoria e senadoria, exercendo por último o mandato de deputado federal, ser desmascarado perante os membros da suprema corte brasileira, que flagravam a cada voto a tentativa de mais uma fuga desse chorão que tenta enganar também a opinião pública ao dizer-se arrependido.
No encaminhamento dos seus votos, corei envergonhado ao ver um político de longa história do meu querido Estado, já havendo passado pela governadoria e senadoria, exercendo por último o mandato de deputado federal, ser desmascarado perante os membros da suprema corte brasileira, que flagravam a cada voto a tentativa de mais uma fuga desse chorão que tenta enganar também a opinião pública ao dizer-se arrependido.
Felizmente - ou infelizmente, neste caso - a Constituição Brasileira teve que ser cumprida, e o ato de covardia desse político que desonra mais uma vez nossa Paraíba ao valer-se de ato espúrio de escancarado abuso de poder ao renunciar ao cargo para fugir a uma condenação certa no STF, assim como os dos que o seguem e se escondem no anonimato quando se manifestam em sua defesa, surtiu o efeito esperado pelo criminoso, que vai ser julgado agora pelo Tribunal do Juri de João Pessoa, formado por assustados funcionários públicos paraibanos.
O resultado, se houver, já é previsto, e envergonhará mais uma vez a Paraíba.
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